Saudade
Ausente do corpo, sempre presente...
Povoa-me a alma de instantes do tamanho
do Mundo!
Nomes ausentes, flores pujantes de
primaveras passadas,
Memórias prensadas entre as folhas de
outras memórias,
Que de tempos a tempos folheio,
Tacteio as folhas verdes, esmorecidas,
Leio-lhes a sina, já escrita;
Nas nervuras ressequidas,
O toque trinado das cordas do tempo,
Acompanha o fado.
Histórias dentro de histórias,
Marcadas com pétalas de flores
E com folhas vivas
Sacrificadas ao ritual das marcas da vida.
J.F .
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