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Luar do meu sertão,
Luar que adoro tanto!
Derramas sobre mim,como num pranto,
A tua inspiração!
Dás vida às sombras mortas que há na noite.
E o teu manto de amor,
O teu manto de luz e de fulgor,
Estendes sobre tudo o que se acoite
À tua protecção!
Luar do meu sertão
Beijas de manso a terra imensa e fria
E os braços nus do tronco secular;
A escuridão transformas quase em dia
E fazes o silêncio despertar!
Sim,o teu silêncio tem voz ,é um mito,
Um mito que é preciso adormecer!
Eu escuto a cada canto as tuas falas:
O rumor inconfundível das sanzalas;
Os passos leves do animal aflito,
Que a vida joga,quando vem beber;
Ouvem-se,ao longe,os ramos destroçados
Pelo caminhar pausado dos elefantes--
Bizarros seres e resto de gigantes,
Que noutras eras tinham seus reinados!--
Os grilos metediços,tagarelas,
O coaxar das rãs,está bem de ver,
São gritos que,afinal, só as estrelas
Sabem escutar sabem entender!
Luar do meu sertão,
Luar que adoro tanto!
Derramei sobre ti,como num pranto,
Esta recordação
De sabor agridoce da saudade!
E embora eu viva sempre na cidade,
Não me esqueço de ti,
Pois nada do mais belo que já vi
É como tu,luar do meu sertão!
Poema de Rui Ferreira Coelho,natural de Angola (Sá da Bandeira,actual Lubango
Luar que adoro tanto!
Derramas sobre mim,como num pranto,
A tua inspiração!
Dás vida às sombras mortas que há na noite.
E o teu manto de amor,
O teu manto de luz e de fulgor,
Estendes sobre tudo o que se acoite
À tua protecção!
Luar do meu sertão
Beijas de manso a terra imensa e fria
E os braços nus do tronco secular;
A escuridão transformas quase em dia
E fazes o silêncio despertar!
Sim,o teu silêncio tem voz ,é um mito,
Um mito que é preciso adormecer!
Eu escuto a cada canto as tuas falas:
O rumor inconfundível das sanzalas;
Os passos leves do animal aflito,
Que a vida joga,quando vem beber;
Ouvem-se,ao longe,os ramos destroçados
Pelo caminhar pausado dos elefantes--
Bizarros seres e resto de gigantes,
Que noutras eras tinham seus reinados!--
Os grilos metediços,tagarelas,
O coaxar das rãs,está bem de ver,
São gritos que,afinal, só as estrelas
Sabem escutar sabem entender!
Luar do meu sertão,
Luar que adoro tanto!
Derramei sobre ti,como num pranto,
Esta recordação
De sabor agridoce da saudade!
E embora eu viva sempre na cidade,
Não me esqueço de ti,
Pois nada do mais belo que já vi
É como tu,luar do meu sertão!
Poema de Rui Ferreira Coelho,natural de Angola (Sá da Bandeira,actual Lubango
ja nao m lembrava desta nov igreja era para os lados do fotrte de santa rita
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